Há um anjo caído em cada um,
silencioso, ferido, esquecido,
carregando a sombra dos medos antigos
e a lembrança das quedas que nos moldaram.
Mas também há luz nas suas asas,
uma centelha que resiste à noite,
que sussurra, mesmo entre lágrimas,
que o amor pode reerguer o que parecia perdido.
Não é condenação, é aprendizagem;
não é erro, é caminho.
E, a cada gesto de compaixão,
o anjo desperta e recorda:
somos feitos de queda e voo,
de sombra e de luz,
do infinito que respira em nós.
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