Há sombras que seguimos,
ressonâncias de um tempo que fomos,
feridas que falam baixinho,
sussurrando medos que não são mais nossos.
Mas cada passo
pode dissolver a lembrança,
não apagando,
mas transformando o peso em ponte.
E então respiramos,
ainda carregando,
ainda humanos,
mas livres
para tocar o amanhã sem correntes.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.