Ele encontrou a chave
para que milhões de crianças respirassem livres.
Poderia ter fechado o mundo com ela,
vendido, protegido, guardado,
mas escolheu abrir as mãos.
Não buscou riqueza,
não buscou glória,
quis apenas que cada sorriso sobrevivesse
ao medo que corrói os primeiros passos.
O conhecimento não é de ninguém
quando pode pertencer a todos.
E o presente correu pelo mundo
em braços que acolhem,
em mãos que curam,
em vidas que se erguem
por quem escolheu doar
em vez de lucrar.
(Poema inspirado na vida e na escolha de Albert Bruce Sabin, médico e
virologista, que renunciou à patente da vacina oral contra a poliomielite, para
torná-la acessível a todas as crianças do mundo.)
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