Todos falam em mundos novos,
em revoluções, em sonhos colossais,
mas poucos olham para o que têm à frente,
para o canto que poderiam limpar,
a mão que poderiam estender,
o silêncio que poderiam ouvir.
O mundo se dobra em grandiosidade,
mas a transformação começa
onde o olhar se curva sobre a própria casa,
o gesto sobre a própria vida.
Mudança não é grito nas praças,
nem promessas ao vento;
é ação humilde, diária,
mover a pedra, regar a semente,
ser o primeiro a se transformar.
E então, talvez,
o mundo se curve contigo,
porque toda grande revolução
começa no instante
em que deixamos de apenas sonhar.
Este poema foi inspirado na reflexão de Liev Tolstói:
“Todos pensam em mudar o mundo, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo”, sobre
como a transformação pessoal precede qualquer mudança significativa no mundo.
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