Seguidores

terça-feira, 14 de outubro de 2025

O Eco do Kemet

No deserto,

o sol grava sobre pilares

as leis que governam rios e estrelas.

 

O vento murmura segredos antigos,

e a areia guarda vestígios

de mãos que despertaram o tempo.

 

Entre templos

e colunas erguidas,

a mente humana aprendeu

a contar, a medir, a questionar,

a olhar o céu

e o espírito

com igual reverência.

 

Séculos depois,

outros olhos vieram,

olhos que se espelharam na luz do Kemet,

levando fragmentos de verdade

para novas cidades, novos pergaminhos,

sem perceberem que a sabedoria

não nasce de um só lugar,

mas de raízes profundas

que atravessam gerações.

 

O conhecimento é chama que viaja,

não pode ser possuído,

mas reconhecido, honrado

e devolvido à memória do mundo.

 

 

(Este poema é uma homenagem à antiga sabedoria do Egito (Kemet), que influenciou profundamente civilizações posteriores, incluindo a filosofia grega, e que continua a ecoar na humanidade como legado de conhecimento e luz.)

Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.