Não escreve por glória,
nem por aplausos de passagem,
mas porque dentro dele
há um rio que precisa correr.
Cada palavra é semente
lançada no escuro do mundo;
umas não brotam,
outras viram raiz em silêncio.
O poeta não busca ser dono de verdades,
apenas dar forma ao invisível
que se agita nos corações alheios,
como se fossem espelhos seus.
E quando pensa estar só,
descobre que não escreve para multidões,
mas para uma única alma,
a que habita em cada um.
Assim cumpre sua missão:
ser ponte onde não há caminho,
eco onde reina o silêncio,
chama onde a noite é mais densa.
Este poema reflete sobre o poeta como figura
universal, alguém que escreve não por vaidade, mas por necessidade interior e
missão: transformar silêncio em palavra, emoções em ponte e pensamentos em luz
para outros corações.
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