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quarta-feira, 8 de outubro de 2025

Harmonia das Esferas

No silêncio do céu,

as estrelas cantam

uma música que os ouvidos não captam,

mas que o coração reconhece.

 

Planetas giram,

traçam círculos perfeitos,

um balé antigo,

onde o tempo se curva à ordem das leis invisíveis.

 

Cada movimento ressoa

em nós,

como se respirássemos

a mesma melodia que rege a noite

com ecos esquecidos.

 

Não há dissonância no cosmos,

apenas o fio delicado

que une o pequeno ao infinito,

o humano ao eterno.

 

E mesmo naquilo que não alcançamos,

uma sensação profunda nos envolve:

somos notas

dessa sinfonia silenciosa,

participando sem perceber

do ritmo das esferas.

 

 

(Este poema foi inspirado na ideia da Harmonia das Esferas de Pitágoras,

que vê os movimentos celestes como uma música invisível e eterna

que mantém o equilíbrio do cosmos.)

 

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