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terça-feira, 7 de outubro de 2025

Correntes e Escolhas

Um povo que fecha os olhos,

enquanto a falsidade se veste de palavra,

que entrega seu voto à mão que rouba,

não é vítima do engano.

 

Cada aplauso dado a quem trai

é um fio que tece a própria prisão.

O silêncio diante da corrupção

é terra fértil para a mentira florescer.

 

Ser cúmplice não é apenas consentir,

é construir muros com indiferença,

erguer portas para a sombra

e entregar a chave a quem não a merece.

 

Quem escolhe a falsidade

não escapa daquilo que planta;

cada promessa quebrada

retorna como eco

sobre aqueles que a aplaudiram.

 

E a pergunta que fica no ar:

até quando se aceita

ser cúmplice do próprio desespero?

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