Pede-se,
exige-se,
mas nada se entrega.
Nome sagrado
erguido ao céu,
como quem acena por socorro.
Quer-se o milagre,
não o caminho.
Quer-se a luz,
sem atravessar a noite.
Fala-se em fé,
usa-se a fé,
esconde-se o medo.
Procura-se Deus
como quem procura abrigo,
não verdade.
Ergue-se a voz,
baixa-se o coração.
E no vazio do gesto,
a sombra cresce.
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