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sábado, 12 de julho de 2025

A prisão invisível / J.M.J.

Mesmo em mares vastos e céus infinitos,

há prisões que não se veem,

correntes feitas de medo e rotina,

muralhas erguidas por mãos invisíveis.

 

O mundo é grande, mas o olhar estreito,

a mente cativa no círculo fechado,

onde o horizonte é só uma linha pintada,

e a alma se perde em pequenos espaços.

 

Quem vive em ilha sabe do silêncio,

do peso do isolamento e da saudade,

mas até no meio da multidão ruidosa,

o coração pode sentir-se aprisionado.

 

Porque a liberdade verdadeira não é só espaço,

mas o direito de sonhar, errar, quebrar-se,

de sentir o vento que rasga a pele,

de existir além do que é imposto.

 

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