Mesmo em mares vastos e céus infinitos,
há prisões que não se veem,
correntes feitas de medo e rotina,
muralhas erguidas por mãos invisíveis.
O mundo é grande, mas o olhar estreito,
a mente cativa no círculo fechado,
onde o horizonte é só uma linha pintada,
e a alma se perde em pequenos espaços.
Quem vive em ilha sabe do silêncio,
do peso do isolamento e da saudade,
mas até no meio da multidão ruidosa,
o coração pode sentir-se aprisionado.
Porque a liberdade verdadeira não é só espaço,
mas o direito de sonhar, errar, quebrar-se,
de sentir o vento que rasga a pele,
de existir além do que é imposto.
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