Não és a peça,
és o pulso que a move.
Enquanto vigias o tabuleiro,
a tua consciência
já redesenha o jogo.
Quando a tua crença acende,
o mundo oscila,
e o chão não é chão,
é imagem do que sentes firme.
E o céu? Um espelho em espera
do que decides mirar.
Mil vozes acreditam,
e o tecido do real costura-se
com o fio das ideias.
Não são os deuses que te comandam,
é o lugar onde os colocas
que dita a tua prisão ou o teu voo.
Reescreve o que te ensinaram,
reprograma os muros.
Deixa cair a máscara de peça.
Lembra-te:
és mão, sopro,
presença que vira o tabuleiro
com um só olhar.
Não esperes sinais.
Tu és o sinal
e o jogo,
começa em ti.
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