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domingo, 13 de julho de 2025

Entre o peso e o véu / J.M.J.

No limite onde o céu se dobra,

o guardião ergue seu muro frio,

marca o passo, exige o peso,

desvenda o que o sonho teceu no silêncio do mar.

 

Entre a casa do ser e a casa do ter,

a sombra dança com o brilho da ilusão,

perdas não são apenas quedas,

são o sacrifício do falso no altar da verdade.

 

O etéreo e sutil canta na casa do valor,

tece miragens na névoa dos sentidos,

mas o guardião do tempo e da pedra,

pede contas, chama à ordem, rebaixa o sonho.

 

E neste duelo entre sombra e luz,

renasce o ser, aprende a renunciar,

pois não há crescimento sem dor,

nem sonho que resista sem o toque do real.

 

Que o véu se rasgue, que o peso se aguente,

para que o coração desperto escolha o caminho,

não o da fuga ou da venda do próprio nome,

mas o do ser inteiro, mesmo na queda.

 

 

 

(Este poema inspira-se no mapa astrológico de Donald Trump, refletindo as tensões internas entre responsabilidade, ilusão e transformação que podem marcar trajetórias poderosas. Sem juízos pessoais, proponho um olhar sobre os desafios humanos que ultrapassam qualquer figura, um convite à consciência sobre as forças que nos movem, nos pesam e nos desafiam a crescer.)

 

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