No limite onde o céu se dobra,
o guardião ergue seu muro frio,
marca o passo, exige o peso,
desvenda o que o sonho teceu no silêncio do mar.
Entre a casa do ser e a casa do ter,
a sombra dança com o brilho da ilusão,
perdas não são apenas quedas,
são o sacrifício do falso no altar da verdade.
O etéreo e sutil canta na casa do valor,
tece miragens na névoa dos sentidos,
mas o guardião do tempo e da pedra,
pede contas, chama à ordem, rebaixa o sonho.
E neste duelo entre sombra e luz,
renasce o ser, aprende a renunciar,
pois não há crescimento sem dor,
nem sonho que resista sem o toque do real.
Que o véu se rasgue, que o peso se aguente,
para que o coração desperto escolha o caminho,
não o da fuga ou da venda do próprio nome,
mas o do ser inteiro, mesmo na queda.
(Este poema inspira-se no mapa astrológico de Donald Trump, refletindo as
tensões internas entre responsabilidade, ilusão e transformação que podem
marcar trajetórias poderosas. Sem juízos pessoais, proponho um olhar sobre os
desafios humanos que ultrapassam qualquer figura, um convite à consciência
sobre as forças que nos movem, nos pesam e nos desafiam a crescer.)
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