Tudo se move, tudo pulsa,
não há quietude fora do ritmo.
O universo bate o seu coração
invisível,
um tambor feito de luz e sombra,
onde o silêncio dança com o som.
O pulso é firme, constante,
mas cada vibração é diferente,
cada nota tem a sua cor,
e nessa dança de mutação,
a vida encontra a sua forma.
O eixo da terra inclina-se ao toque
da lua,
uma dança antiga, delicada,
infinita.
É no compasso desse movimento
que nascemos e renascemos,
sustentados por ondas que nos
atravessam.
Não há separação entre o que pulsa
e o que vibra.
O bater é o chão onde o universo
repousa,
a vibração é a cor que pinta o seu
rosto,
e nós, pedaços desse ritmo,
dançamos a coreografia do ser.
Se o pulso pára, tudo se desfaz,
se a vibração muda, tudo se
transforma.
É no movimento constante que reside
o segredo,
um ritmo que nos cria e nos
dissolve,
um pulso eterno que nunca se cansa.
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