Entre sol e lua desenha-se o ritmo,
uma dança antiga que não pede
perfeição,
mas o abraço atento do ser com o
não ser,
a harmonia entre o firme e o
efémero.
A emoção dita o compasso das marés,
levanta ondas e acalma águas,
e as oportunidades surgem suaves,
para quem sabe ouvir o murmúrio da
mudança.
Não há erro no deslize do passo,
apenas uma reinvenção da dança,
um convite à transformação,
um recomeço no mesmo compasso.
Ser é mover-se com o fluxo,
aceitar a maré que sobe e desce,
entender que no vai e vem constante
se encontra o segredo do existir.
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