Não me chamam de mãe,
nem de amante.
Sou a filha da mente,
daquilo que pensa, calcula,
e não se perde no caos do coração.
A minha armadura não é só de ferro,
é feita de razão pura,
do entendimento que se constrói
como uma fortaleza.
Não busco consolo nas mãos dos
outros,
nem favores que me façam ceder,
sou a espada que corta o erro
e a palavra que decide o destino.
Nos campos de batalha,
não sou movida pela fúria,
mas pela lógica do que é justo,
do que se pode e deve fazer.
Dizem que sou fria,
mas só sou clara.
O coração, às vezes, precisa de
silêncio
para que a mente possa ouvir
a verdade que se esconde.
Sou Atena
e a minha força não está no grito,
mas na calma com que construo o
mundo
à medida do que é justo e certo.
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