Quando a alma me pesa
e o mundo me foge entre os dedos,
eu não grito,
não corro,
não caio em ruído,
eu chamo o Teu nome.
E Tu vens,
não como vento,
mas como abrigo,
não como milagre,
mas como certeza.
Vens em mim,
porque me habitas,
porque nunca partiste,
porque o amor que me deste
fez morada,
fez altar,
fez lar.
E eu sigo,
frágil, sim,
mas acompanhado,
ferido, talvez,
mas lembrado
e o Teu nome,
quando o digo,
não é oração,
é presença.
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