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terça-feira, 15 de julho de 2025

Quando Chamo o Teu Nome / J.M.J.

Quando a alma me pesa

e o mundo me foge entre os dedos,

eu não grito,

não corro,

não caio em ruído,

eu chamo o Teu nome.

 

E Tu vens,

não como vento,

mas como abrigo,

não como milagre,

mas como certeza.

 

Vens em mim,

porque me habitas,

porque nunca partiste,

porque o amor que me deste

fez morada,

fez altar,

fez lar.

 

E eu sigo,

frágil, sim,

mas acompanhado,

ferido, talvez,

mas lembrado

e o Teu nome,

quando o digo,

não é oração,

é presença.

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