Dentro de cada ser, pulsa o movimento,
um fluxo de energias que se encontram,
mas não se fixam.
O princípio do género não é uma linha reta,
mas um campo vasto, onde se cruzam múltiplas forças.
Não há forma sem essência,
nem essência sem forma.
Cada ser é uma dança de potenciais,
um equilíbrio de forças que se entrelaçam
num ritmo que não exige definição,
mas transformação contínua.
O masculino e o feminino não são rivais,
mas duas faces de uma mesma moeda,
cada um fluindo no outro,
expansivo, criativo, regenerador.
Mas além deles, existem outras energias,
outras frequências que tocam o corpo e a alma,
de formas inesperadas,
em múltiplas cores que o mundo ainda não conhece.
O princípio do género não é um destino fixo,
mas uma jornada de descoberta,
onde o ser se refaz, se reinventa,
transcende os limites do que já foi dito
e se encontra no vasto espaço
onde as energias criadoras se encontram,
se dissolvem e se recriam.
A essência é movimento,
o género é fluído,
e a criação nasce de tudo o que podemos ser
quando ultrapassamos as fronteiras do que nos deram como certo.
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