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sexta-feira, 18 de julho de 2025

Bomba Nuclear Sem Bomba (com o fogo de soberania ferida) / J.M.J.

No ventre do Brasil,

um filho de sangue traidor

sussurra com voz de serpente,

teleguiado de Washington,

negociando sanções

como quem vende o coração da própria mãe.

 

Não há bomba visível,

mas há uma guerra,

silenciosa, cirúrgica, suja,

que explode a alma de um povo

com cada palavra diplomática

destinada a calar um juiz.

 

Casa Branca estende a mão,

não para ajudar,

mas para programar o veneno

que será injetado no Supremo.

E um filho da pátria,

em vez de defender o chão que o criou,

abana a cauda ao império,

e oferece ao mundo

o corpo moribundo da justiça brasileira.

 

Cada gesto, um punhal;

cada acordo, uma cova aberta.

A bomba não cai,

mas a soberania morre.

 

Como aceitar que um filho

seja o porta-voz do carrasco?

Como olhar para um nome

e ver apenas um esgoto diplomático?

 

Família?

Só se for de interesses,

de cúmplices, de cobardes

que se ajoelham com farda cristã

para lamber botas estrangeiras

e entregar juízes ao abate.

 

Revolta, Brasil!

Levanta a palavra como lança!

Que a justiça não se curve!

Que o povo não se venda!

 

E se já não restar um grão de honra no Senado,

que reste no peito do poeta

a coragem de gritar:

a bomba é vossa,

mas a alma é nossa.

 

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