Que eu saiba reconhecer
a proporção entre o que sou
e o que entrego.
Que o amor que dou
não seja excesso que me esvazie,
nem medida curta que frustre quem
recebe.
Que os gestos que lanço no mundo
sejam ramos daquilo que realmente
me habita.
Ensina-me a crescer sem ruptura,
a espalhar sem me perder,
a dar sem me quebrar.
E que tudo o que nasce de mim
carregue a memória da raiz.
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