O mundo gira
e as palavras escapam,
não se agarram, não se prendem,
vagam pelo ar, soltas, livres,
como as folhas que dançam no vento.
Não quero peso,
nem pesos antigos colados na pele,
quero o instante que escapa,
a respiração que não se aprisiona,
o espaço entre o silêncio e o som.
Existir sem moldes,
sem saber, sem precisar dizer,
apenas ser,
um lugar onde o ser não pesa,
não cobra, não prende.
E tudo isso, esse ir e vir,
é leve como a brisa,
é solto como a areia que escorre,
é agora,
é só isso.
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