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segunda-feira, 11 de agosto de 2025

Sob a Pele do Tempo

O mundo gira

e as palavras escapam,

não se agarram, não se prendem,

vagam pelo ar, soltas, livres,

como as folhas que dançam no vento.

 

Não quero peso,

nem pesos antigos colados na pele,

quero o instante que escapa,

a respiração que não se aprisiona,

o espaço entre o silêncio e o som.

 

Existir sem moldes,

sem saber, sem precisar dizer,

apenas ser,

um lugar onde o ser não pesa,

não cobra, não prende.

 

E tudo isso, esse ir e vir,

é leve como a brisa,

é solto como a areia que escorre,

é agora,

é só isso.

 

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