Nos recantos profundos do oceano,
um cérebro se reescreve enquanto pensa.
O polvo, artista da vida,
edita seu próprio código,
reinventa-se em cada onda,
memória e perceção fluem como maré.
Três corações batem em segredo,
sangue azul serpenteia em veias ocultas,
pupilas em “W” enxergam mundos que ignoramos.
Não espera milhões de anos,
aprende, cria, transforma
como quem atualiza um software antigo.
Se veio das estrelas ou da Terra,
não importa:
o universo inteiro parece habitar
nesses braços que abraçam o desconhecido.
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