Não trago verdades prontas,
nem carrego dogmas na palma da mão.
A minha arma é a pergunta,
o silêncio que fere,
a dúvida que abre frestas nos muros.
Vejo muitos a dormir de olhos abertos,
presas do hábito,
caminhando em sonhos emprestados,
alheios à própria sombra,
mas eu, teimoso, insisto:
acorda, pensa, repara no que te cerca.
Não quero seguidores,
nem ecos que repitam a minha voz,
quero apenas consciências em brasa,
almas que se revoltem contra mentiras
e homens e mulheres que ousem ver.
Se incomodo, é sinal de vida;
se provoco, é sinal de chama,
e se alguém desperta,
nem que seja um só,
já o mundo respirou diferente.
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