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sexta-feira, 29 de agosto de 2025

Banquete

Todo o mundo, cedo ou tarde, se sentará

à mesa do que plantou.

 

Há sementes que germinam no silêncio,

ações esquecidas que voltam em vento e chuva,

palavras lançadas como pedras

que quebram caminhos futuros.

 

O tempo prepara o banquete,

cada escolha posta sobre o prato,

cada gesto, cada omissão,

será servido, inevitável, diante de nós.

 

Não há fuga, nem reserva,

tudo retorna, cedo ou tarde,

e aprendemos, entre o amargo e o doce,

que o que semeamos somos nós mesmos.

 

 

(Este poema foi inspirado na ideia de Robert Louis Stevenson, refletindo sobre a inevitabilidade das consequências de nossas escolhas, lembrando que tudo o que semeamos retorna, cedo ou tarde, à nossa própria mesa.)

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