Todo o mundo, cedo ou tarde, se sentará
à mesa do que plantou.
Há sementes que germinam no silêncio,
ações esquecidas que voltam em vento e chuva,
palavras lançadas como pedras
que quebram caminhos futuros.
O tempo prepara o banquete,
cada escolha posta sobre o prato,
cada gesto, cada omissão,
será servido, inevitável, diante de nós.
Não há fuga, nem reserva,
tudo retorna, cedo ou tarde,
e aprendemos, entre o amargo e o doce,
que o que semeamos somos nós mesmos.
(Este poema foi inspirado na ideia de Robert Louis Stevenson, refletindo
sobre a inevitabilidade das consequências de nossas escolhas, lembrando que
tudo o que semeamos retorna, cedo ou tarde, à nossa própria mesa.)
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