O espaço não é vazio;
ele pulsa,
correntes invisíveis de plasma
levam-nos onde os olhos não alcançam.
O Sol é apenas um ponto
entre murmúrios de estrelas distantes.
Supernovas antigas respiram,
junto às jovens que ainda sonham.
Entramos sem saber
num túnel que nos conecta
a mundos que não veremos,
a histórias que não ouviremos.
Cada átomo vibra,
cada pensamento ecoa
no fluxo que atravessa galáxias,
e nos lembra
que não estamos sós
mesmo na solidão do infinito.
A imensidão observa,
silenciosa,
e, talvez, reconheça
um sopro de vida
que dança com ela.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.