Todo aquele que conduz um povo
carrega nos ombros mais do que o peso da coroa:
carrega destinos, esperanças,
vidas que confiam no seu olhar.
O poder não é domínio,
não é fardo de vaidade,
não é ferro para subjugar.
O poder só tem sentido
se for para servir,
para erguer o caído,
para proteger o inocente,
para abrir caminhos onde havia muros.
Quem aceita esta missão
é chamado a ser mais do que líder:
é quase um deus,
mas não pela distância,
sim pela proximidade,
um deus cheio de humanidade,
que se eleva não pelo trono,
mas pela entrega.
Porque a grandeza não está em mandar,
mas em cuidar
e só o coração que se curva
para ouvir o povo
se torna digno de ser ouvido pelos céus.
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