Vivemos numa ilha de luz,
onde estrelas brilham e galáxias dançam,
mas a maior parte do cosmos
permanece oculta, silenciosa, invisível.
Matéria escura e energia escura
tecem o espaço como fios invisíveis,
movem mundos, dobram o tempo,
sussurram segredos que ainda não podemos ouvir.
O que vemos é apenas superfície,
o que sentimos, um eco tênue do vasto mistério,
e, no silêncio desse oceano invisível,
cada estrela, cada sombra, cada instante
carrega a memória do todo,
uma dança que somos parte, mesmo sem tocar.
Talvez o universo nos ensine,
que há mais em nós do que percebemos,
que o essencial é muitas vezes invisível,
e que, no invisível, repousa a verdadeira vastidão.
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