Entre quasares ancestrais,
um fio de luz atravessa o vazio,
silencioso e tênue,
como a veia invisível de um universo vivo.
Galáxias flutuam, ligadas, entrelaçadas
pela teia de gás e matéria escura,
onde cada estrela nasce
alimentada por correntes que mal conseguimos imaginar.
O vazio não é vazio: é tecido, ponte,
respiração do cosmos,
o caminho pelo qual tudo se organiza,
como se cada átomo e cada sol
obedecessem a uma coreografia ancestral.
Olha, a rede cósmica que pulsa em silêncio,
ligando distâncias inimagináveis,
mostrando que, mesmo no escuro,
há conexões que sustentam a luz,
e que o universo,
mesmo imenso e frio,
jamais é solitário.
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