Há homens que erram,
e muitos já lhes basta
a ferida da própria infelicidade.
Lutam no íntimo
entre o bem e o mal,
carregando culpas que não escolheram.
Nem todos quiseram ser o que são.
Desde o princípio,
as regras divinas pesaram sobre a essência humana,
como grilhões invisíveis
a limitar até o sopro do Amor.
Mas todo aquele que, mesmo por Amor,
ousa quebrar as regras dos deuses,
ergue-se acima deles.
Pois maior é o coração
que ama contra os decretos do céu,
do que o trono de pedra
que dita a vida sem piedade.
E nesse gesto de rebeldia luminosa,
o homem torna-se livre,
e os deuses, pequenos.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.