Na dança lenta dos astros,
Júpiter encontra Vénus sobre o eterno rio de prata,
um abraço suave que desperta o mundo.
É um convite sem palavras,
um sopro de esperança que se espalha
como marés que acariciam a alma da Terra.
Ali, no silêncio da noite,
nasce o amor que acolhe,
que expande, que cura.
Não há promessas vazias,
apenas a força serena
de um coração que sabe crescer
mesmo nas sombras.
E o céu inteiro suspira,
porque, afinal, o amor é o que nos faz resistir.
(Este poema é inspirado na conjunção de Vénus com
Júpiter, que ocorrerá na madrugada do dia 12 de Agosto, pelas 6h34 / Lisboa-Portugal)
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