Olha à tua volta,
mas não apenas com os olhos.
Há mundos que escapam à visão,
ondas que dançam sem som,
e luzes que nunca chegam à retina.
Cinco vezes mais do que vês,
quase todo o cosmos se esconde,
matéria e energia que permanecem
além do toque, do ouvido, do olhar.
Neutrinos atravessam-te sem aviso,
balançando nas profundezas do mar,
baleias cantam em frequências secretas,
e o universo sussurra o que ainda não sabes.
Cada descoberta é um pequeno farol,
uma lanterna acesa no oceano escuro,
mas quanto mais iluminamos,
mais percebemos o quão vasto e invisível é o todo.
Desperta, então, para o invisível.
Não só com ciência, mas com consciência,
porque ver é compreender
e compreender é ser parte do infinito que nos envolve.
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