O mundo se curva diante de vozes que não escutam.
As certezas se erguem como muralhas,
derrubando tudo o que duvida, tudo o que questiona.
O grito molda a realidade,
o silêncio do pensamento é invisível
e o diálogo se perde antes de nascer.
A verdade se esconde,
não por falta de força, mas por falta de espaço.
Quem se fecha em convicções absolutas
torna-se tirano de si mesmo e do mundo.
Ainda assim, a dúvida persiste.
Ainda assim, quem questiona resiste.
E nesse espaço estreito, entre o grito e o pensamento,
a liberdade encontra fendas para respirar.
(Este poema foi inspirado na frase de Friedrich Nietzsche: “As convicções
são mais perigosos inimigos da verdade do que as mentiras.” A obra reflete
sobre o impacto das certezas rígidas e do dogmatismo na sociedade, explorando
como o mundo muitas vezes se molda mais pelo grito do que pelo pensamento.)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.