Há encontros que não se completam,
que vivem entre o quase e o talvez,
mas deixam em nós uma luz que arde,
uma chama silenciosa, eterna, forte.
Não é o toque que nos define,
nem o desejo que se consome,
mas a ternura que se dá,
mesmo quando o caminho se desfaz.
No espaço onde o encanto morreu,
fica a memória do que foi ternura,
um abraço invisível que nos une,
um canto mudo que atravessa a dor.
Que cada adeus seja semente,
que cada fim seja começo,
pois há beleza no não-dito,
e força no amor que ficou.
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