Seis mundos giram em silêncio,
num ritmo antigo, quase sagrado,
na vastidão onde o tempo se dobra,
cada passo, uma promessa cumprida.
Entre o brilho de sua estrela,
orbitam juntos, sem pressa, sem erro,
como vozes em coro invisível,
tecendo a canção do cosmos eterno.
Planetas que não conhecemos aqui,
mas que guardam segredos do início,
guardam o segredo da harmonia,
que o nosso próprio céu não soube manter.
Na dança de três para dois,
o universo sussurra sua ordem
e cada órbita é um verso,
cada gravidade, um silêncio vivido.
Ali, a vida pode despertar
entre os espaços de pura sincronia
e a cápsula do tempo cósmica
guarda a esperança em seu compasso perfeito.
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