Sinto-vos nas sombras suaves do pensamento,
ecoando o que me ensinaram,
respirando o livro antigo, a verdade escondida.
Venham, ainda que apenas na memória,
aos cantos do meu silêncio,
onde cada palavra que escrevo
é ponte para o que fomos juntos.
Entre os céus e os anjos que o livro revela,
entre luz e escuridão,
habita o vosso ensinamento,
sussurrando mistérios que só a alma compreende.
Não peço que apareçam como antes,
mas que caminhem comigo neste espaço intemporal,
onde vos sinto, vos lembro,
e tudo que deixastes floresce em mim.
(Poema dedicado a dois mestres, Damião e Lúcio)
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