Quando o sentir não cabe no peito,
mas ecoa em cada célula,
é o corpo inteiro que desperta,
uma sinfonia sem som,
uma luz sem forma.
Ali não há máscaras,
nem palavras,
só o pulsar da verdade nua,
a dança antiga do ser,
que sabe quem é sem perguntar.
O coração não bate sozinho,
ele fala em ondas,
em campos invisíveis,
que atravessam o tempo,
tocam o espírito,
e fazem o silêncio vibrar.
É ali, nesse espaço sagrado,
que tudo se encontra:
o medo se dissolve,
o amor se revela,
e a alma inteira canta
sem precisar de voz.
Ser inteiro é isso:
vibrar sem medo,
sentir sem limites,
e existir no infinito
de um momento.
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