Não é o que pedes
que move os céus,
é o modo como caminhas,
mesmo quando não pedes nada.
É o silêncio que habitas
quando ninguém te escuta,
a intenção sem palavras
que acende ou apaga
o que te rodeia.
As formas não mentem,
mas seguem o som secreto
que parte de dentro.
Cada gesto teu
é uma corda invisível
tocando o mundo.
Se tens sede, sê água,
se queres luz, acende-te.
O mundo virá
na cor que lhe deres,
no tom com que chamas,
no peso do que largas.
Nada se força,
tudo responde.
Sem comentários:
Enviar um comentário