Olha para o céu,
não como quem observa,
mas como quem escuta o sussurro do cosmos.
Há estrelas que desaparecem,
não por acaso,
mas como mensageiras que lembram:
não somos o centro,
nem senhores do infinito.
O universo não fala com palavras,
fala com sinais,
com luzes que se apagam e brilhos que escapam
à nossa compreensão adormecida.
Desperta,
pois o teu coração deve ser a primeira nave,
a primeira consciência vigilante.
O perigo maior não é o que está lá fora,
mas o que não vês dentro de ti:
a cegueira, a rotina, a aceitação silenciosa.
Se uma inteligência observa,
não é para punir,
mas para testar:
quem tem olhos para ver,
coragem para agir,
e ousa acordar e assumir a sua missão.
Ergue-te,
e não esperes por invasões ou sinais claros.
Cada pensamento desperto, cada ato consciente,
é uma luz no escuro,
uma estrela que não se deixa apagar.
O cosmos convoca,
a Terra aguarda,
e tu, vigilante, tens o poder
de transformar a sombra em claridade,
a apatia em presença,
o medo em coragem.
Desperta,
o universo observa,
mas a escolha de ver é tua.
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