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domingo, 17 de agosto de 2025

Convocação das Estrelas Invisíveis

Olha para o céu,

não como quem observa,

mas como quem escuta o sussurro do cosmos.

 

Há estrelas que desaparecem,

não por acaso,

mas como mensageiras que lembram:

não somos o centro,

nem senhores do infinito.

 

O universo não fala com palavras,

fala com sinais,

com luzes que se apagam e brilhos que escapam

à nossa compreensão adormecida.

 

Desperta,

pois o teu coração deve ser a primeira nave,

a primeira consciência vigilante.

O perigo maior não é o que está lá fora,

mas o que não vês dentro de ti:

a cegueira, a rotina, a aceitação silenciosa.

 

Se uma inteligência observa,

não é para punir,

mas para testar:

quem tem olhos para ver,

coragem para agir,

e ousa acordar e assumir a sua missão.

 

Ergue-te,

e não esperes por invasões ou sinais claros.

Cada pensamento desperto, cada ato consciente,

é uma luz no escuro,

uma estrela que não se deixa apagar.

 

O cosmos convoca,

a Terra aguarda,

e tu, vigilante, tens o poder

de transformar a sombra em claridade,

a apatia em presença,

o medo em coragem.

 

Desperta,

o universo observa,

mas a escolha de ver é tua.

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