Entre o que se mostra e o que se cala,
há um território de ritmos atentos,
onde a palavra germina antes de se revelar.
As estruturas movem-se em silêncio,
como se o chão respirasse.
Nada se perde, apenas se desloca.
Do encontro entre resistência e entrega
surge a claridade que transforma o medo em impulso,
a dúvida em caminho.
O vínculo renova-se no que é partilhado,
mas só floresce onde há escuta.
No fundo, tudo cresce a partir do invisível;
a força não está no que se impõe,
mas no que sustém, em segredo, o fluir da vida.
(Poema inspirado no mapa astrológico do dia 9 de novembro de 2025,
calculado para Greenwich, traduzindo em linguagem poética as energias
simbólicas que atravessam o tempo e o espírito humano.)
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