Olho, mas nem sempre vejo.
O mundo passa, luz e sombra,
e eu permaneço a tocar o ar
como quem tenta segurar o vento.
Entre o que vejo e o que sinto
habita um espaço silencioso,
onde a atenção aprende a escutar
e o olhar se abre ao que insiste em existir.
Ver não é apenas olhar,
é permitir que o invisível se revele,
que a vida fale em gestos subtis,
e que o coração reconheça o que os olhos não alcançam.
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