A mente caminha
por trilhos invisíveis,
cria atalhos que parecem claros
mas escondem curvas silenciosas.
Decidimos antes de perceber,
escolhemos antes de entender.
O mundo pesa
de forma desigual,
e o julgamento dança
com a ilusão.
Há uma lógica que não se vê,
pulsando sob o raciocínio consciente,
uma voz que sugere certezas
onde apenas existem sombras.
Reconhecer o erro
é iluminar o caminho.
Ouvir a dúvida
é aproximar-se da verdade.
E na interseção
entre o sentir e o pensar
descobre-se o humano,
tão previsível
quanto surpreendente.
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