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terça-feira, 11 de novembro de 2025

Respiração do Tempo - Entre Horizontes

O ar treme com presságios que não se podem nomear,

e tudo que vive no espaço da cidade sente o peso e a espera.

Algumas palavras hesitam, outras explodem em silêncios

que atravessam ruas, casas, vidas,

como se cada movimento contasse a história de todos.

 

Há encontros que não se veem,

decisões que se acumulam,

forças que se chocam,

equilíbrios instáveis sustentam o cotidiano.

 

No centro do instante pulsa um ritmo secreto,

que convida ao ajuste, à introspeção,

àquele esforço silencioso de perceber

onde termina o eu e começa o outro.

 

Tudo se expande e se move,

como quem respira com a cidade;

e mesmo o desconforto, a tensão, a resistência,

são fios que tecem uma ordem inesperada.

 

Não há início nem fim,

apenas o instante em que o mundo respira

através de cada vida que cruza o seu caminho,

e se recorda do que ainda pode ser transformado.

 

 

(Poema inspirado nos aspetos astrológicos do dia 7 de novembro de 2025, calculados para Greenwich, traduzindo em linguagem poética as energias simbólicas que atravessam o tempo e o espírito humano.)

 

 

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