Não fomos feitos para o centro,
mas para o movimento.
A Terra gira, e com ela o coração
aprende a deixar de ser sol.
O que chamamos de luz
é apenas o reflexo
de algo maior
que nos move em silêncio.
O universo não conspira,
ele respira,
e nesse sopro imenso
descobrimos o lugar certo:
nem acima,
nem no meio,
mas dentro do giro das estrelas.
(Poema em homenagem a Nicolau Copérnico (1473–1543), cuja visão
heliocêntrica deslocou a Terra do centro do Sistema Solar e ampliou o horizonte
humano.)
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