Não nascemos feitos,
somos tecidos pelo toque do mundo.
Cada gesto que recebemos,
cada olhar que nos atravessa,
deixa marcas invisíveis
na pele da alma.
Aprendemos no silêncio e na ausência,
no riso, na reprimenda,
no eco de passos que nos precedem.
E assim nos tornamos,
não pelo que pensamos ser,
mas pelo mundo que nos molda
com mãos invisíveis,
sempre em movimento,
sempre a ensinar-nos a ser.
(Poema inspirado nas teorias de John B. Watson, sobre
comportamento humano e aprendizagem.)
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