As conversas cruzam fronteiras invisíveis,
decisões moldam-se no rumor dos dias,
e o trabalho, visível ou silencioso,
procura o seu novo lugar.
Nos caminhos que cruzamos e canais que nos conectam,
há equilíbrios que se testam,
responsabilidades que se redistribuem,
uma urgência discreta de reorganizar o que sustém o comum.
Vozes procuram sentido,
uns reclamam espaço, outros oferecem tempo,
e a vida, entre ruído e pausa,
recorda que tudo se constrói em interdependência.
É tempo de ajustar o ritmo,
transformar o esforço em clareza,
reconhecer no outro o reflexo do que falta em nós.
Nada é fixo, apenas o fluxo;
o respirar coletivo que liga
as pequenas ações do dia
a uma transformação mais ampla e invisível.
(Poema inspirado no mapa astrológico do dia 10 de novembro de 2025,
calculado para Greenwich, traduzindo em linguagem poética as energias
simbólicas que atravessam o tempo e o espírito humano.)
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