O que devo fazer agora?
Escolhe o passo que podes dar,
mesmo pequeno, mas com intenção,
o momento presente é o teu território.
O que devo temer?
Distingue a sombra real da ilusão,
não desgastes o coração com fantasmas,
o medo consciente protege; o imaginário paralisa.
O que devo esperar?
Aceita o que não está ao teu alcance,
mantém a esperança serena,
como quem observa o horizonte sem pressa.
Seguindo estas perguntas,
a mente encontra clareza,
o coração encontra calma,
e a vida, por mais densa, torna-se navegável.
(Poema inspirado nas três perguntas de Sêneca, este poema é uma meditação
sobre ação, medo e expectativa, uma forma de escuta interior diante da vida.)
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