O tempo trabalha por dentro,
move o que parecia imóvel,
alinha forças que antes se dispersavam.
Não há pressa.
A construção sólida nasce do cuidado,
da paciência de quem aprende a escutar
o que ainda não tem nome.
Entre a ideia e o fazer
existe um intervalo de silêncio,
onde o real se molda devagar
e o futuro encontra lugar.
Cada escolha pesa um pouco mais,
porque agora se percebe
que nada é apenas individual,
as decisões tocam o tecido comum.
Mudar deixou de ser urgência.
É precisão,
é maturidade,
a arte de sustentar o que merece durar.
(Poema inspirado no mapa astrológico do dia 11 de novembro de 2025,
calculado para Greenwich, traduzindo em linguagem poética as energias
simbólicas que atravessam o tempo e o espírito humano.)
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