A verdade não grita,
permanece no gesto comum,
no pão repartido,
no olhar que não calcula.
É mais fácil procurá-la nos livros
do que no silêncio,
onde ela espera
sem pressa de ser compreendida.
A alma humana gosta do distante,
mas o sagrado habita o próximo:
o chão, a árvore,
a respiração que nos sustém.
Quem aprende a ver
sem querer possuir,
descobre que o amor
não é conquista,
é clareza.
E nessa clareza,
a vida deixa de ser labirinto
para ser caminho.
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