O ritmo desacelera nas cidades,
ideias encontram fronteiras,
e há uma pausa breve
entre o pensar e o dizer.
O mundo parece em suspenso,
a procurar coerência
entre o que sente
e o que mostra.
Cada um recolhe-se um pouco,
revê o que sustenta,
e percebe que o essencial
não precisa de ruído.
As relações pedem verdade,
as estruturas, simplicidade,
e o tempo, apenas confiança.
Porque é no intervalo das coisas
que o sentido regressa,
quando o fazer cede espaço
ao simples gesto de estar.
(Poema inspirado no mapa astrológico do dia 12 de novembro de 2025, calculado para Greenwich, traduzindo em linguagem poética as energias simbólicas que atravessam o tempo e o espírito humano.)
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