Há quem carregue o mundo
como se fosse seu ombro.
Cada gesto, cada passo
uma entrega silenciosa.
Sentir a dor dos outros
não é fraqueza;
é reconhecer
a tessitura comum da vida.
E nesse peso,
onde tantos se dobram,
há quem se descubra firme,
como quem mantém a chama
mesmo na sombra.
Compreender o sofrimento
é tocar o sagrado,
é tornar-se ponte
entre o que dói
e o que ainda respira.
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