Sentado no poial
da tua espera,
espero-te, curvado
à tua ausência.
Sinto o silêncio no umbral
dos desencontros,
à medida que a porta
se abre,
ainda a ranger.
Já é tarde demais
para continuar a esperar,
sem manhã,
sabendo-te já distante,
fora destas paredes,
longe do amargo
desespero.
Sem comentários:
Enviar um comentário